8 filmes para você que PERDEU a Sexta-Feira 13

Dia das mães, dia das bruxas, dia da mentira, Natal e até Ano Novo. São pequenas datas, podendo ser comemorativas ou não, que causam impacto tanto em nossas vidas pessoais quanto culturais. Esses dias específicos têm servido de inspiração para o cinema e para a televisão há muito tempo. Na década de 80, por exemplo, no auge da era dos filmes de slasher, há um exemplar do gênero para cada data que você puxar do calendário, graças ao sucesso de filmes como Halloween Sexta-Feira 13. 

See você perdeu a chance de curtir a Sexta-Feira 13 e é fã desse tipo de ritual cinéfilo, a gente aqui do Senta Aí preparou uma lista com os melhores filmes que você pode ver pra curtir o morning after desse dia que, afinal, não é tão sinistro assim.

Sexta-Feira 13 (2009)

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A empresa responsável por esse filme, a Platinum Dunes, foi a mesma que trouxe diversos remakes de horror no início da década de 2000, tendo como exemplo de maior sucesso O Massacre da Serra Elétrica (2003). 6 anos depois, os mesmos caras trouxeram à vida o primeiro remake do clássico dos anos 80. Apesar de não ter sido exatamente um fracasso de bilheteria (US$ 90 milhões), o filme dirigido por Marcus Nispel não agradou muito o público e nem a crítica. Pessoalmente, considero um filme bastante divertido. O roteiro brinca com tropes típicas do gênero que foram inventadas pela própria franquia, conta com momentos eficientes de suspense e ação e uma dose considerável, apesar de não explícita, de gore. O elenco conta com nomes conhecidos da televisão, como Jared Padalecki, Amanda Righetti e Danielle Panabaker. É uma farofa fresquinha e bem frita, pode até te dar uma dor de barriga depois, mas você não vai se arrepender de ver.

February ou The Blackcoat’s Daughter

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Este filme indepente é um dos dois filmes dirigidos por Oz Perkins. A título de curiosidade, o cara é filho de ninguém menos que Anthony Perkins, o intérprete do querido ícone Norman Bates. Perkins traz em seus filmes tramas que podem não ser, em sua essência, muito originais, mas inovam em seu storytelling. Outro aspecto favorável do diretor é como ele trabalha a narrativa em um ritmo lento, que embora em certos momentos possa parecer cansativo, constrói uma tensão que inevitavelmente irá arrepiar sua espinha. Neste filme, acompanhos a história de duas meninas durante um inverno. Enquanto uma está presa em seu internato, sozinha durante as férias, a outra parece estar perdida e em busca de um recomeço. February conta com performances impressionantes de Kiernan Shipka (a Sally Draper de Mad Men) e Emma Roberts, em uma de suas melhores interpretações, um roteiro que liga de maneira surpreendente as duas histórias sendo contadas e com cenas tão sinistras que não vão sair da sua cabeça tão cedo.

O Babadook

The Babadook

Na impressionante estreia da diretora australiana Jennifer Kent, a trama segue a vida de uma mãe solteira que começa a perder a noção de sua saúde mental quando ela percebe que o monstro que habita os pesadelos de seu filho possa ser real – e muito perigoso. Mais do que um conto de horror, O Babadook é um excelente estudo e desenvolvimento de personagem, com o acompanhamento psicológico de uma mãe à beira do colapso. Independente das interpretações pessoais (ou não tão pessoais) que a história e seus desdobramentos possa trazer, a estreia de Kent não deixa de trazer bons sustos e momentos de puro horror, algo indispensável à uma sessão de sexta-feira 13.

Deu a Louca nos Monstros

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Monster Squad, no título original, parece ter sido feito sob medida para marcar infâncias em sessões da tarde e “cinemas em casa” da vida. A fórmula é aquela típica das aventuras dos anos 80: grupos de criança, vilões clássicos e nefastos e muita tosqueira e diversão. No entanto, é importante lembrar que apesar do espírito juvenil, o filme ainda têm seus momentos sombrios e cenas suscetíveis à censura: a versão exibida no Brasil era cheia de cortes. Quem participa também do roteiro é Shane Black, responsável pelos filmes da Máquina Mortífera e pelo polêmico Homem de Ferro 3. 

Você é o próximo

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Um dos melhores exemplos de slasher modernos, este filme de Adam Wingard traz uma trama muito simples: durante um jantar, em que Erin conhece a família do namorado pela primeira vez, um membro do clã é assassinado por um grupo de mascarados nada discretos que estão à espreita do lado de fora. Em pânico, todos dentro da casa devem descobrir uma maneira de permanecer vivos diante da ameaça, contando com uma ajuda inesperada na nova integrante da família. Em 20 minutos, Você é o próximo subverte diversos clichês do gênero enquanto os abraça de forma inovadora e divertida. Há não só uma protagonista carismática, como não se via há anos, como também um irônico comentário sobre a dinâmica de famílias abastadas e um surpreendente desfecho.

O Hóspede

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Outro filme de Adam Wingard, O Hóspede é uma homenagem aos filmes setentistas que mesclavam horror, suspense e ação em títulos típicos do Corujão. Na trama, acompanhamos a visita de um ex-soldado à família de um companheiro militar. A família ainda não superou completamente a perda do primogênito, restando aos caçulas Anna (Maika Monroe) e Luke (Brendan Meyer) para segurar as pontas em um lar partido. David (Dan Stevens em mais uma performance frenética) chega ao lar dos Peterson para causar ainda mais estrago. Com uma fotografia bacana, excelentes cenas de ação e perseguição e um clímax eletrizante, O Hóspede é imperdível não só para amantes do suspense, mas do cinema em geral.

A Orfã

 

Há algo de errado com Esther. Criancinhas diabólicas são uma presença recorrente na ficção em geral. Embora tenha acabado de chegar (2009 nem faz tanto tempo assim, né?), a Esther de Isabelle Fuhrman já deixou sua marca na cultura pop: se só a interpretação da atriz mirim vale a conferida, o ritmo do filme e a direção acertada de Jaume-Collet Serra fazem de A Órfã um clássico em andamento.

O homem nas trevas

Fede Alvarez fez seu nome entre os fãs de terror ao aceitar uma tarefa quase impossível: comandar a refilmagem de The Evil Dead, clássico trash que catapultou Sam Raimi à ascensão e fez de Bruce Campbell um ícone da cultura pop. Surpreendendo muita gente, o remake foi um sucesso de crítica e público, deixando todos ansisos para o próximo passo do diretor. Trabalhando novamente Jane Levy, Don’t Breathe traz uma trama no mínimo curiosa: três jovens acham que tiraram a sorte grande ao invadir a casa de um veterano cego para roubar seu dinheiro. O que eles nunca imaginaram é que o dono da casa teria métodos nada convencionais de defesa pessoal. Trata-se de um filme frenético e surpreendente (em certos momentos, parece interminável) com uma boa dose de sustos e reviravoltas.

Corrente do mal

E aqui vemos Maika Monroe novamente! Um dos filmes responsáveis pelo termo “”pós-horror””, It Follows conta a história de Jay, que após um encontro sexual com um final esperado, se vê perseguida por uma entidade maligna determinada a matá-la. Corrente do Mal foi muito aclamado não só pela originalidade em sua história (considerada por muitos como uma metáfora para a transmissão de DSTs), mas também pelo excelente clima criado pelo diretor e as interpretações marcantes não só de Monroe, mas de todo o elenco coadjuvante. Junte isso ao resgate de elementos de clássicos setentistas como Halloween Black Christmas através de sua fotografia e trilha sonora marcantes e terá o filme perfeito para sua sessão de terror.

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