Em “No Tears Left To Cry”, Ariana Grande se recusa a chorar pela tragédia de Manchester

Com uma introdução que faz parecer que estamos prestes a ouvir mais uma característica balada pop romântica de Ariana Grande, “No Tears Left To Cry” rapidamente se transforma em um melódico registro uptempo com influências eurodance. A mensagem é clara: a artista se recusa a lamentar sobre coisas que aconteceram no passado.

Se você tiver vivido em alguma caverna, sem qualquer acesso ao mundo exterior no último ano, provavelmente não captou a sutil referência ao atentado terrorista que matou 22 pessoas durante a passagem da turnê mundial Dangerous Woman por Manchester, no ano passado.

O registro, lançando na madrugada do dia 20 de abril, celebra um novo começo para a cantora, que havia passado por um hiato de 3 meses sem publicar nada em mídias sociais e sem dar declarações públicas. “No Tears Left To Cry” é a celebração perfeita à vida das vítimas do atentado, seus sobreviventes; um convite para superação e uma ode à música pop eletrônica, tão popular no Reino Unido.

A produção, assinada pelos parceiros de longa data de Grande, Ilya Salmanzadeh e Max Martin, retoma elementos da música dance dos anos 90, com sintetizadores e harmonias vocais que auxiliam na construção da aura angelical do fonograma. A combinação parece ter dado certo, tendo em vista que, em menos de 24 horas, o single alcançou o #1 em mais de 70 países. O clipe, por sua vez, é dirigido por Dave Meyers e ambientado em uma realidade futurística, com fotografia e roteiro dignos de filmes de ficção.

O novo álbum de Ariana Grande ainda não tem previsão para ser lançado, mas o que se sabe é que está bem mais próximo do que nunca. Resta-nos esperar pacientemente por algum anúncio oficial durante os próximos dias.

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