Não perca Olivia Cooke de vista

Caso você ainda não saiba quem é Olivia Cooke, esse post é pra você. Caso saiba, também, porque afinal não custa nada ler um pouco sobre um artista que você goste.

O que não falta em Hollywood atualmente são jovens talentos. Presentes em séries, cinema e outras mídias como o YouTube e até mesmo o falecido aplicativo Vine, há diversos atores construindo seus nomes e carreiras na indústria do entretenimento. Timothee Chalamet, por exemplo, saiu de pequenas participações em séries como Law & Order Royal Pains para uma indicação ao Oscar de Melhor Ator com sua performance em Call Me By Your Name.

Entre o mar de estrelas em ascenção, temos a britânica Olivia Cooke. Apesar de seu primeiro grande papel de destaque de Cooke foi como Emma em Bates Motel, a atriz sempre esteve em pequenos projetos independentes por fora. Aos poucos, ela está fazendo-se presente nos mais variados tipos de filmes, estrelando ao lado de atores veteranos de grande peso ao mesmo tempo em que contracena com novos nomes no cenário indie.

Eu, você e a garota que vai morrer

Nesta adaptação do livro de Jesse Andrews, acompanhamos a vida do estudante Greg. Um típico millenial rebelde sem causa e sem grandes aspirações, Greg passa a maior parte de seu tempo livre fazendo filmes-paródia caseiros com seu melhor amigo Earl. Tudo muda quando ele faz amizade com Rachel, uma colega de escola que foi diagnosticada com câncer.

Lançado em 2016, o longa foi inevitavelmente comparado com A Culpa é das Estrelas, devido aos temas semelhantes envolvendo jovens verborrágicos e doenças terminais. No entanto, o filme aborda o assunto de maneira sarcástica e bem-humorada, com um elenco coadjuvante de peso, com Connie Britton, Nick Offerman e Molly Shannon. Cooke aqui dá vida à titular Rachel, misturando carisma, humor e sentimentalidade em uma personagem que te conquista sem que você sequer perceba.

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Jogador Número 1

Dirigido por Steven Spielberg, este blockbuster era aguardado com temor e empolgação. Devido à qualidade questionável dos últimos filmes do diretor e por se tratar de uma adaptação literária de um famoso livro YA (sempre uma área perigosa), era uma ansiedade justificada, já que era um grande projeto nas mãos de um grande diretor. Felizmente, o filme surpreendeu e foi um sucesso tanto de crítica como de público.

A história leva o espectador até um futuro não muito distante, no qual o maior sucesso entre jovens e adultos é o jogo de realidade virtual OASIS. O jovem Wade Watts é um dos muitos jogadores apaixonados, que passa seus dias dentro do jogo em busca de um prêmio escondido pelo falecido criador que oferecerá ao vencedor toda a fortuna deixada para trás. Uma grande homenagem à cultura pop, o longa é cinema pipoca em sua melhor forma, com muitas referências, efeitos especiais e sequências de ação dirigas impecavelmente por um diretor que fez seu nome no gênero.

Novamente relegada ao papel de coadjuvante, Cooke rouba a cena no papel da jogadora Art3mis, ou como é chamada na vida real, Sam. Apresentada inicialmente como a típica garota misteriosa que auxilia e eventualmente namora o protagonista, não demora muito para que Sam vire o jogo e se mostre a personagem mais interessante do longa, sendo revelada como a líder de uma rebelião secreta. Ela não é apenas a namorada do protagonista, mas a verdadeira heroína da história.

Thoroughbreds

O primeiro longa da lista que não é adaptação do livro, Thoroughbreds é a estreia do diretor Cory Finley. Inicialmente planejado para os palcos, o filme segue a estranha amizade entre as jovens abastadas Lily e Amanda. Amigas de infância que se afastaram durante a adolescência, as duas garotas se reaproximam quando buscam uma forma nada ortodoxa de solucionar os problemas de cada uma.

Dividindo a tela com a talentosa Anya Taylor-Joy, a Amanda de Olivia Cooke já é uma das figuras mais estranhas e engraçadas do cinema. Amanda é uma adolescente que não apresenta emoções, como alegria, tristeza ou raiva. É uma jovem apática e sarcástica, o que resulta em frases secas e perturbadoras ao longo da projeção. É assombroso como a atriz faz com que você se importe tanto com uma personagem que não se importa com nada. Conforme a história avança, as decisões das personagens e o rumo das mesmas vai trilhando para um caminho cada vez mais sombrio. Antes da história se concluir, você conheceu estas personagens de maneira tão profunda, ainda que rápida, que entende perfeitamente tudo o que as levou até ali.

 

Entre seus próximos projetos, estão minissérie Vanity Fair, onde estará interpretando a protagonista Becky Sharp e Life Itself, segundo filme do roteirista Dan Fogelman. Os próximos anos parecem ser a hora de Olivia Cooke brilhar e não será fácil aguardar o que ela tem para oferecer.

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