Hokuto No Ken é, finalmente, lançado no Brasil

A editora de mangás JBC anunciou a publicação no último dia 29 de julho do clássico mangá Hokuto No Ken. A obra, na qual é escrita por Buronson e desenhada por Tetsuo Hara, é um dos maiores clássicos do gênero de mangás e animes chamado Shonen, dedicado bastante ao público mais adolescente e jovem adulto. Nessas histórias, geralmente, há diversas lutas envolvendo um mundo baseado em poderes e personagens muito fortes, com motivações de amizade e familiares. No caso falado aqui, não é nada muito diferente.

A história da HQ acontece no ano 199x. O mundo foi totalmente devastado pelas mais diversas armas nucleares. A sociedade civilizada foi dizimada e, agora, a violência rege esse novo mundo. É um período do mundo na qual apenas os fortes são capazes de sobreviver. Nesse gigantesco pano de fundo pós-apocalítico acompanhando a história de Kenshiro, um homem com sete feridas no peito e vagando pelo deserto. Ele foi escolhido como sucessor do estilo de assassinato terrível, na qual o dono dessa técnica é herdeiro de hokuto shin-ken. Ele, então, precisa salvar a humanidade, além de se descobrir como uma pessoa realmente capaz das suas atitudes. Precisando, assim, tornar-se um gênio das artes maciais.

A capa da edição nacional da JBC.

O mangá foi publicado entre os anos de 1983 e 1988, transformando-se em um dos clássicos da Weekly Shonen Jump do século XX. Possuindo um total de 245 capítulos publicados em 27 de volumes, a trama irá ser diminuida pelo tamanho um pouco maior dos volumes em terras nacionais. Ou seja, em vez de uma igualdade com a coleção original de 27 unidades, a do Brasil terá apenas 14, sob um preço de capa de R$42,90 (pode ser comprada aqui).

Hokuto No Ken ainda teve uma transposição para o mundo dos animes em 1984. A série, na qual durou até 1987, possui um total de 109 episódios, todos produzidos pela Toei Animation. Para dar uma certa continuidade a história de extremo sucesso no Japão houve uma segunda animação de 43 episódios, durante até o ano de 88.

Ainda durante esse tempo houve uma transposição para um longa-metragem animado, contendo 110 minutos (1h50min). Esse filme foi bem mais baseado no trabalho original, contendo um nível de violência e situações pertubadoras maiores do que no anime. Essa situação transformou uma grande polêmica em torno do material, na qual anteriormente já possuía toda essa questão um pouco mais pesada que o padrão das obras do período.

Comentários

Cláudio Gabriel

É apaixonado por cinema, séries, música, quadrinhos e qualquer elemento da cultura pop que o faça feliz. Seu maior sonho é ver o Senta Aí sendo reconhecido... e acha que isso está mais próximo do que se espera.

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