Livro retrata o sentimento de inadequação da mulher após a maternidade
A dificuldade de ser mulher em uma sociedade patriarcal coloca barreira em todos os lugares. Inclusive, em uma das formas mais puras humanas: o nascimento. As mulheres, ao terem filhos, são muitas vezes abandonadas, rejeitadas e até mal faladas. Ao mesmo tempo que sofrem a pressão social para ter um filho. Essa questão é um dos pontos principais e de partida para o livro Morra, Amor, lançamento da Editora Instante.
Na história, estamos em uma região esquecida do interior da França. Ali, uma mulher luta contra seus demônios: ao mesmo tempo que abraça a exclusão, deseja pertencer; que almeja a liberdade, sente-se aprisionada; que anseia pela vida familiar, quer botar fogo na casa. Casada e mãe de um bebê, ela se sente cada vez mais sufocada e reprimida, apesar de o marido aceitar seu estranho comportamento. A condição feminina, a banalidade do amor, os terrores do desejo, a maternidade e a brutalidade inexplicável “de levar seu coração com o outro para sempre”.
A obra é escrita pela escritora argentina
Morra, Amor está sendo lançado oficialmente nesta terça (dia 1), sob o preço de capa de R$44,90. Você pode comprar ele por aqui.