Os 50 filmes mais influentes dirigido por mulheres de todo o mundo

O ano de 2017 tem sido marcado não só por polêmicas novas, mas questões já conhecidas. O principal alvo de protesto na edição do Festival de Cannes desse ano foi a representatividade feminina em produções, liderados por Jane Campion e Jessica Chastain.

De todos os indicados, apenas 3 são diretoras, divididas entre série e longa-metragem. Esse ano, Sofia Coppola marcou parte da história sendo a segunda mulher a ganhar o prêmio do juri como melhor direção, proeza que não acontecia desde 1961 com o filme ”Chronicle of Flaming Years”, da soviética Yuliya Solntseva.

Com todo o simbolismo e alarde a questão e holofortes que nem sempre se voltam as mulheres, convidamos a enaltecerem o trabalho de delas hoje. Vendo um filme.

Começando como um pequeno projeto para educar sobre a visão das mulheres no cinema, a corrente que não constituem nem 10% das produções cinematográficas; Chega a ser banal pensando no começo do cinema, que era basicamente uma ”profissão de mulher” a 80 anos atrás. Em paralelo ao projeto em forma de tag, esta lista é julgada entre o gosto pessoal e a visibilidade artística do site.

Falar mais um pouco de cinema nunca é demais, e abranger mulheres do mundo inteiro quebrando todos os padrões acadêmicos da coisa tem sido motivo de encanto e conexão com famílias mais distantes. De brasileiras até as africanas. De africanas até as nórdicas. De soviéticas até os mais vastos caminhos indígenas.

Estão listados (sem ordem de preferência, período ou gênero) os filmes (apenas longa-metragens) mais influentes (diretamente e indiretamente) feito por mulheres de continentes, culturas, costumes e idiomas diferentes e que partilham de um único propósito: Transpassar o que tem de melhor em sua experiência ao mundo da sétima arte.


  • Lost in Translation (Encontros e Desencontros), de Sofia Coppola

Drama, Estados Unidos/Japão, 2003. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Sedmikrásky (As Pequenas Margaridas/Daisies), de Věra Chytilová

Comédia/Drama, Checoslováquia, 1966. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Sans Toit Ni Loi (Os Renegados/Vagabond), de Agnès Varda

Drama/Romance, França, 1985. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles, de Chantal Akerman

Drama, França/Bélgica, 1975. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Ascensión (A Ascensão/The Ascent), de Larisa Shepitko

Drama/Guerra, União Soviética, 1977. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • The Piano (O Piano), de Jane Campion

Drama/Romance, Áustria/Nova Zelândia/França, 1993. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Ratcatcher (O Lixo e o Sonho), de Lynne Ramsay

Drama, Reino Unido, 1999. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Salaam Bombay!, de Mira Nair

Crime/Drama, Índia, 1988. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Europa Europa (Filhos da Guerra), de Agnieszka Holland

Drama/Guerra, Alemanha/França, 1990. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Beau Travail (Bom Trabalho), de Claire Denis

Drama, França, 2000. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Tou Ze (Uma Vida Simples/A Simple Life), de Ann Hui

Drama, China, 2011. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Selma (Selma: Uma Luta pela Igualdade), de Ava DuVernay

Biografia/Drama/História, Estados Unidos, 2015. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Away From Her (Longe Dela), de Sarah Polley

Drama, Canadá, 2006. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Bande de Filles (Garotas/Girlhood), de Céline Sciamma

Drama, França, 2014. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • La Idea De Un Lago (A Ideia de um Lago/The Idea of a Lake), de Milagros Mumenthaler

Drama, Argentina, 2017. (IMDb)

 

  • A Hora da Estrela (Hour of the Star), de Suzana Amaral

Drama, Brasil, 1986. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Astenicheskiy Sindrom (Síndrome Astênica/The Asthenic Syndrome), de Kira Muratova

Drama, União Soviética, 1990. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • The Hurt Locker (Guerra Ao Terror), de Kathryn Bigelow

Drama/História/Thriller, Estados Unidos, 2008. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

Comédia/Drama/Romance, França, 2000. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Era O Hotel Cambridge (The Cambridge Squatter), de Eliane Caffé

Drama, Brasil, 2016. (IMDb)

 

  • Mogari no Mori (Floresta dos Lamentos/The Mourning Forest), de Naomi Kawase

Drama, Japão, 2007. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Meek’s Cutoff (O Atalho), de Kelly Reichardt

Drama/Faroeste, Estados Unidos, 2010. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Fish Tank (Aquário), de Andrea Arnold

Drama, Reino Unido, 2009. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Me, You And Everyone We Know (Eu, Você e Todos Nós), de Miranda July

Comédia/Drama, Estados Unidos, 2005. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • American Psycho (Psicopata Americano), de Mary Harron

Crime/Drama, Estados Unidos, 2000. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Os Mutantes (The Mutants), de Teresa Villaverde

Drama, Portugal, 1998. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Pet Sematary (O Cemitério Maldito), de Mary Lambert

Terror/Thriller, Estados Unidos, 1989. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Mar de Rosas (Sea of Roses), de Ana Carolina

Comédia/Drama, Brasil, 1978. (IMDb)

 

  • Bicho de Sete Cabeças (Brainstorm), de Laís Bodanzky

Drama, Brasil, 2000. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • La Teta Asustada (A Teta Assustada/The Milk of Sorrow), de Claudia Llosa

Drama/Musical, Chile, 2009. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Jean Gentil, de Laura Amelia Guzmán

Drama, República Dominicana/México, 2010. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Que Horas Ela Volta? (The Second Mother), de Anna Muylaert

Comédia/Drama, Brasil, 2015. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Monster (Monster: Desejo Assassino), de Patty Jenkins

Biografia/Drama/Crime, Estados Unidos, 2003. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Raw (Grave), de Julia Ducournau

Drama/Terror, França, 2016. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Il Portiere Di Notte (O Porteiro da Noite/The Night Porter), de Liliana Cavani

Drama, Itália, 1974. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Die Bleierne Zeit (Os Anos de Chumbo/Marianne and Juliane), de Margarethe von Trotta

Drama, Alemanha Ocidental, 1981. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Hoa-cha (Helpless), de Young-Joo Byun

Mistério/Thriller, Coréia do Sul, 2012. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • The Love Witch, de Anna Biller

Comédia/Terror, Reino Unido, 2016. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Mustang (Cinco Graças), de Deniz Gamze Ergüven

Drama, Turquia/França, 2015. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • The Sisterhood of the Night (A Irmandade da Noite), de Caryn Waechter

Drama/Mistério/Thriller, Estados Unidos, 2014. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Takhté Siah (O Quadro Negro/Blackboards), de Samira Makhmalbaf

Drama/Guerra, Irã, 2000. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Now and Then (Agora e Sempre), de Lesli Linka Glatter

Comédia/Drama/Romance, Estados Unidos, 1995. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Thirteen (Aos Treze), de Catherine Hardwicke

Drama, Estados Unidos, 2003. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Domenica (Sunday), de Wilma Labate

Drama, Itália, 2001. (IMDb)

 

  • My Life Without Me (Minha Vida Sem Mim), de Isabel Coixet

Drama/Romance, Espanha/Canadá, 2003. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Dia Dokutâ (Dear Doctor), de Miwa Nishikawa

Drama, Japão, 2009. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Pasqualino Settebellezze (Pasqualino Sete Belezas/Seven Beauties), de Lina Wertmüller

Comédia/Drama/Guerra, Itália, 1975. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Toni Erdmann, de Maren Ade

Comédia/Drama, Alemanha, 2016. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Yentl, de Barbra Streisand

Drama/Musical/Romance, Estados Unidos, 1983. (IMDb/Rotten Tomatoes)

 

  • Wadjda (O Sonho de Wadjda), de Haifaa Al-Mansour

Comédia/Drama, Arábia Saudita, 2012. (IMDb/Rotten Tomatoes)


Com toda essa junção de gêneros, narrativas e idiomas diversos, continuaremos a dar nosso apoio a toda forma de arte feita por mulheres.

Fiquem ligados para nossa lista de melhores do ano. Mais listas com foque do feminino sairão durante o mês separada por gênero, país e importância histórica.

Sugestões são sempre bem-vindas nos comentários!

Comentários

Clarissa Ferreira

Carioca, estudante de jornalismo e aspirante a diretora. Montadora de playlists profissional, puxa saco de mulheres na arte em geral e ativista em prol do cinema em tempo integral. Nas horas vagas, escrevo sobre filmes como forma não só de entender mais esse mundo mas buscar com que outros entendam e amem também. Vocês podem me achar pelo Twitter e pelo Letterboxd como: @clariexplains.

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