Coluna do Pedro | Ouvi pela primeira vez o álbum debut da Christina Aguilera, que fez 10 anos agora

O primeiro álbum que deu um dos ícones da cultura pop e dos anos 2000, fez 10 anos em 2009. Christina Aguilera tem diversos hits guardados em sua discografia, na qual ainda são lembrados e enaltecidos. Desde Kylie Jenner se fantasiando de Dirrty até Camila Cabello sampleando o seu hit primogênito em “Crying in the Club”; Christina não precisa provar mais nada para ninguém.

Dito isto, é quase ofensivo que eu nunca tenha escutado o debut da cantora. Por alguma razão achei que conhecer apenas o Stripped era suficiente. Ou achei que por conhecer demais a carreira da Britney e das Spice Girls eu não devia mais nada aos anos 90. Estava errado. Então, achei que seria interessante ouvir algo tão possivelmente datado com os ouvidos atuais.

Não podendo ser de outro jeito, o Christina Aguilera começa com a classica “Gennie in the Bottle”. Ok, essa é impossível de nunca ter ouvido e, consequentemente, amado. A música tem uma produção cativante, feita para tocar nas rádios e ficar na cabeça, merecendo todo o sucesso ganho. O icônico video é só mais uma adição aos vocais conscientemente contidos, porém muito presentes, de Aguilera na faixa.

O segundo single do debut, “What a Girl Wants”, é mais uma que eu já acontecia. E, apesar de ainda ser uma letra e produção adolescente, ela soa um pouco mais maduro do que as outras músicas que o público-alvo recebia naquela época. Em seguida, temos mais um single, que, honestamente, eu sabia que existia mas nunca dei bola, mas não me surpreendi em saber que tinha sim uma balada da forte, no qual poderia muito bem ter saído de um álbum da Whitney, nesse CD.

Quando “So Emotional” começa, eu recebo o que eu achava que seria um álbum da Christina Aguilera nos anos 90. Uma batida característica da época, com alguns high notes bem feitos; definitivamente, é algo ótimo. Assim como “Come On Over”, em que, no começo, quase pensei que fosse um sample de “Wannabe”. Não me surpreendeu em descobrir que foi o último single de trabalho da era. É tão anos 90, aquele DNA tão característico, que merecia um clipe para coroar tudo.

Ok, depois disso eu ouvi algo que não estava preparado: COMO ASSIM A CHRISTINA AGUILERA TEM UM COVER DA MUSICA DA MULAN???? E COMO ASSIM FOI A MUSICA QUE LANÇOU ELA COMO ARTISTA?? Eu nunca me senti tão novo tanto quanto descobrir isso. “Reflection” continua sendo uma das melhores musicas que a Disney já lançou.

Posteriormente temos as boas “Love for All Seasons”, na qual tem a ponte que eu precisa ouvir da Christina, e “Somebody’s Somebody”, que eu prefiro não comentar pois eu estão passando por um momento que essa música simplesmente falou mais como do que deveria (Eu que lute).

Eu preciso de um só paragrafo para falar de “When You Put Your Hands On Me”. Estou revoltado e sem entender o porque dessa música não ter sido um single. Destoando do tom teen presente em toda aquela produção, ele traz uma Christina mais sensual, com uma produção que, apesar de datada, eleva a qualidade da música e do trabalho. Fala sério, um uso de auto tune perfeito. Facilmente a minha favorita desse debut.

O álbum finaliza com as ótimas “Blessed”, “Obvious” -duas ótimas baladas – e “Love Will Find a Way”, que mostra a influencia da Mariah Carrey nas cantoras que estavam surgindo.

Em resumo, essa apresentação de estreia de Christina Aguilera é bem o que eu esperava, sendo aquele caracteristico do pop adolescente dos anos 90, porém bom boas e agradáveis surpresas. Definitivamente, me arrependo de não ter escutado antes, afinal, é um clássico por alguma razão. E essa razão é o nome na qual envolve tudo desse CD.

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