Site americano publica sua lista com os álbuns mais importantes da Tropicalia
O site especializado em críticas musicais Pitchfork lançou nessa semana uma lista de apanhados do que eles chamaram de ”A História da Tropicalia em 20 Álbuns”.
A matéria especial foi feita pelo jornalista Andy Beta, e tem uma introdução (”Uma Dança Contra a Ditadura”) falando um pouco sobre o impacto musical, político e cultural do estilo em poucas e escolhidas palavras. Situando o leitor estrangeiro a determinada data de tanta repressão política no país, o texto de introdução histórica se conecta a uma pequena entrevista com o cantor Tom Zé.
Intitulado ”O Medo é o Pai dos Sonhos”, Tom Zé responde a perguntas sobre a importância dos 50 anos de movimento, a relevância da Tropicalia hoje e suas relações com Caetano Veloso e Gilberto Gil. E é claro, sobre a sua capa mais icônica, ”Todos os Olhos”.
Em cada álbum citado na lista (e sem ordem de preferência), o autor dá uma pequena palhinha histórica de criação, uma crítica pessoal e um veredito a cada um deles, sempre com uma faixa de destaque.
Entre os citados, em ordem de lançamento:
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Caetano Veloso – Caetano Veloso (1968)
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Gilberto Gil – Gilberto Gil (1968)
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Vários Artistas – Tropicália ou Panis et Circencis (1968)
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Os Mutantes – Os Mutantes (1968)
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Tom Zé – Grande Liquidação (1968)
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Rogério Duprat – A Banda Tropicalista do Drupat (1968)
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Gal Costa – Gal Costa (1969)
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Caetano Veloso – Caetano Veloso (1969)
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Jorge Ben – Jorge Ben (1969)
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Gilberto Gil – Gilberto Gil (aka Cérebro Eletrônico) (1969)
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Os Mutantes – Mutantes (1969)
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Os Brazões – Os Brazões (1969)
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Gal Costa – Gal (aka Cinema Olympia) (1969)
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Os Mutantes – A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (1970)
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Antônio Carlos & Jocafi – Mudei de Idéia (1971)
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Novos Baianos – Acabou Chorare (1972)
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Gilberto Gil – Expresso 2222 (1972)
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Rita Lee – Hoje É O Primeiro Dia Do Resto Da Sua Vida (1972)
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Caetano Veloso – Transa (1972)
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Tom Zé – Todos Os Olhos (1973)
Você pode conferir o vídeo animado no canal oficial da Pitchfork também:
Apesar da falta de presença de outros tão aclamados artistas do movimento, a lista transpassa além do gosto musical do autor do texto: a visão e preferência do estrangeiro também.