A fase política do BBB21 faz sua primeira vítima: Sarah

Após a saída de Carla Diaz na última semana, o BBB21 mudou um pouco sua trajetória. Partindo menos do confronto direto, o jogo começou a se ver mais jogado e totalmente político, com estratégias de alianças e domínios de territórios – sim, quase como um War ou Game of Thrones. Contudo, esse caminho acabaria, uma hora ou outra, causando alguma vítima dentre as alianças que haviam sido criadas anteriormente. A primeira dessas foi Sarah. Sua ida ao paredão chegou por conta da indicação de Gilberto a Rodolffo direto ao paredão na última semana. O caso reverberou e acabou causando, numa desculpa de fugir do paredão, votos de Caio e do cantor de “Batom de Cereja” em Sarah. A brasiliense, então, foi direto para a berlinda.

Com sua saída, é bem clara as diversas frentes que abrem na casa. Gilberto agora se torna quase um lobo solitário, já que Fiuk parece extremamente confuso em qual caminho quer ir. Todavia, a possibilidade de uma nova aliança com Juliette e o possível apoio também de Camilla e João, fazem abrir uma possibilidade de um grupo favoritíssimo de quatro concorrentes. Do outro lado, Rodolffo, Caio e Arthur fazem o trio hétero que deverá ser confronto direto a esses. Pelo meio, há a dupla Viihtube e Thais, com destaque para a formação do paredão ter sido por conta da primeira, e Pocah. Essas três que passam por diversos caminhos da casa nos mais variados momentos.

Fato é que a configuração do jogo começa a se tornar um pouco mais imprevisível daqui para frente. O BBB21 ainda parece ter um claro caminho para a vitória da advogada Juliette, porém, a formação da final começa a ganhar alguns contornos interessantes. O primeiro é a força de Rodolffo após a volta de dois paredões seguidos. Ele deve continuar sendo alvo de boa parte da casa, contudo é claro como existe uma torcida aqui fora – essa que deve se estender para Caio. O segundo é a dupla de plantas Camilla de Lucas e João que, com o sensatismo ao lado e poucos votos, podem chegar longe. Por fim, é impossível não pensar nas ações de Gil do Vigor agora, já que precisa assumir algum antagonismo para ganhar sobrevida.

A partir de agora, a fase política do Big Brother Brasil pode ficar cada vez mais divertida. Diferente de anos anteriores, a atual edição rememora questões mais clássicas das edições de 7 até 10, onde o jogo acabava sendo o foco das atenções. Apesar de alguns reclamarem, o BBB21 se aproxima de uma diversão relevante perto do final. Menos levada em pontos sobre identidade e ideologia, como nos dois anos anteriores, o programa ganha enfoques dramáticos com a chegada do Top 10. E isso só tende a ser cada vez mais interessante.

Comentários

Cláudio Gabriel

É apaixonado por cinema, séries, música, quadrinhos e qualquer elemento da cultura pop que o faça feliz. Seu maior sonho é ver o Senta Aí sendo reconhecido... e acha que isso está mais próximo do que se espera.

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