Os 5 discos mais influentes do The Rolling Stones

Sessenta anos não são sessenta dias. Definitivamente. Imagina, 61. Essa é a ideia que os The Rolling Stones completaram em 2023, aproveitando o momento para o lançamento de um novo disco de inéditas, o Hackney Diamonds. Foi o primeiro com músicas novas desde 2005, com A Bigger Band. Independente do momento recente, também marcado pela morte do baterista Charlie Watts em 2001, o grupo de rock sempre foi marcado pela revolução. Desde 1964, quando publicaram o primeiro álbum, estiveram quase sempre no topo das paradas, influenciando sempre novas gerações de artistas e músicas de diferentes gêneros.

Por isso, o Senta Aí traz essa lista com os cinco discos mais influentes deles:

The Rolling Stones No. 2 (1965)

Depois de uma estreia voltada muito ao blues e ao R&B, sintomas do período sob forte influência desses gêneros, The Rolling Stones No. 2 vem como um início de transformação. Com algumas faixas mais pesadas e uma musicalidades mais diversa e complexa – algo bem demonstrado em “Down Home Girl”, “Gown Up Wrong”, “Pain in My Heart”, entre outras -, soa como se estivessem buscando algo novo. Junto disso, a harmonia relacionada com a voz multipla de Mick Jagger fazem desse trabalho uma obra prima, um tanto quanto renegada do início. Aliás, que soa como boa parte das bandas que aparecem nos anos 1970.

Aftermath (1966)

Começando já um clássico, “Paint it, Black”, é outro disco que tem a cara e a sonoridade da década seguinte. Em certo sentido, soa quase como uma premoniação que a banda conseguiu fazer. Desde elementos do metal, até mesmo os solos, Aftermath é uma grande mistureba de conceitos e ideias que tinha tudo para soar errado, mas, no fim das contas, traz uma espécie de frescor que o rock daquele momento em transição precisava.

Sticky Fingers (1971)

Os anos 1970 começaram como uma pedrada para os The Rolling Stones. Depois do extremo sucesso de Let it Bleed, de 1969, em que a banda parecia misturar cada vez mais a psicodelia, R&B e rock, veio um dos seus maiores clássicos, Sticky Fingers. Abrindo já com a clássica “Brown Sugar”, e ainda contendo “Wild Horses”, “I Got The Blues”, “Sway” e mais, é talvez um dos discos que mais marcaram a geração dos anos 1970 no mundo. Recheado de letras brincalhonas, parecia como se o grupo estivesse se divertindo mais do que nunca.

Some Girls (1978)

Se nos anos 1960 os Rolling Stones experimentaram musicalmente até dizer chega, a década de 70 é marcada por uma consolidação de conceitos. E talvez o grande representante disso seja Some Girls. Até hoje está entre os álbuns mais vendidos deles (fez seis discos de platina nos Estados Unidos, por exemplo), e é cheio de hits, como “Miss You”, “Just My Imagination (Running Away with Me)”, “Far Away Eyes” e “Before They Make Me Run”.

Tattoo You (1981)

Se musicalmente os anos 70 foram interessantes, o mesmo não pode ser dito do relacionamento entre os membros. Os conflitos internos além das trocas de integrantes por problemas pessoais, trouxeram dúvidas sobre o futuro. Nada melhor que um disco novo sob todos os aspectos para mudar isso. E é justamente o que Tatto You faz. Esse é um daqueles casos clássicos de disco de hits, já que eles estão em demasia por aqui. Iniciando, claro, por “Start me up” e passando por “Hang Fire”, “Black Limousine”, “Worried about You” e “Waiting on a Friend”. Sua influência é tanta até os dias atuais que, caso você ouça 80% dos grupos de rock daquela década, ouvirá algo similar ao que os Stones fizeram aqui.

Comentários

Cláudio Gabriel

É apaixonado por cinema, séries, música, quadrinhos e qualquer elemento da cultura pop que o faça feliz. Seu maior sonho é ver o Senta Aí sendo reconhecido... e acha que isso está mais próximo do que se espera.

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