7 diretores que poderiam comandar o próximo filme de 007
A notícia que mais chocou o mundo da cultura pop nos últimos dias foi a saída do cineasta Danny Boyle da direção do próximo filme da franquia 007, que seria o 25º da saga protagonizada por James Bond. Na também eminente última participação de Daniel Craig como o icônico personagem, seria o fim de um ciclo e o pontapé inicial para o futuro, por isso a escolha deverá ser muito meticulosa.
Com isso, fizemos uma lista de 7 possíveis diretores para comandar o novo longa, tentando entender aonde cada um poderia buscar algo inovador e diferente – ainda mais com a concorrência fortíssima de Missão Impossível:
– David Leitch
Apesar de estar ocupado em outras produções, Leitch seria um grande diferencial para a franquia, ainda mais nessa nova maneira de fazer obras de ação. Algo mais visceral, próximo do que foi realizado em De Volta ao Jogo e Atômica, seria o elemento que falta para trazer o agente secreto a um patamar ainda alcançado pela saga.
O grande problema é a quantidade de envolvimentos em outros projetos, como o spin-off de Velozes e Furiosos, remake de um filme do Bruce Lee e, até uma volta para Deadpool 3, já que ele dirigiu o segundo.
– Christopher McQuarrie
Apesar do reconhecimento por seu inacreditável trabalho em Missão: Impossível – Nação Secreta e Missão: Impossível – Efeito Fallout, McQuarrie já deu a entender que pretende deixar um pouco de lado a série de Tom Cruise. Com isso, uma adição para o clássico Bond poderia ser importante, principalmente no quesito de megalomania, um ingrediente que ficou faltando com Sam Mendes no comando. Apesar de saber misturar de maneira consciente a ação com o suspense, o lado blockbuster foi um pouco perdido pela saga, o que poderia retornar com Christopher no controle criativo.
– Gareth Evans
Apesar de ter despontado em 2011 para o mundo com Operação Invasão, fazendo uma ação visceral e aperfeiçoando as películas de ação com brigas dos anos 80 e 90, o artista acabou ficando um pouco de lado. Chegou a ser especulado em alguns projetos, porém nenhum que realmente tivesse ido para a frente. Todavia, esse pode ser seu momento de voltar a um patamar de conhecimento e reconhecimento gigantesco, trazendo set pieces que, apesar de simples, conseguem ser extremamente bem elaboradas e complexas.
O problema de agenda pode afetar forte aqui, já que ele está na fase final de produção de uma série, além de dois longas, sem esquecer de um possível envolvimento em uma adaptação do vilão Exterminador, da DC.
– Leigh Whannell
É o cineasta menos conhecido nessa lista, mas talvez uma grande possibilidade para preencher esse papel. Com apenas duas direções em seu currículo (Sobrenatural: A Origem e Upgrade), onde consegue misturar bem suspense e horror com momentos grandiosos de tiros e lutas, sua adição seria possível já que esteticamente ele é um cineasta que busca constantemente novidades para suas narrativas. Algo que, apesar de funcionar excelentemente dentro da ficção-científica, não se pode dizer o mesmo dentro da ação.
– George Miller
É inegável que essa seria uma aposta mais do que ousada, visto que Miller pouco tem aparecido dentro da sétima arte desde sua catártica direção em Mad Max: Estrada da Fúria. Todavia, seria realmente algo único para o cinema ver a volta de um dos grandes cineastas de ação da história de volta para algo energético e totalmente diferenciado, podendo, quem sabe, revolucionar o gênero mais uma vez. Também ajuda que o australiano não parece não estar envolvido em nenhum trabalho – a não ser que alguma informação da sequência de Mad Max surja do nada.
– Christopher Nolan
Apesar de não ser uma unanimidade dentro dos fãs de cinema, é inegável o talento que Christopher Nolan possui na magnitude de criar ambientes de produção e a constante ambição presentes em seus trabalhos. Pouco mais de um ano após o lançamento de Dunkirk, esse seria o momento ideal para o cineasta comandar algo novo, já que a grandiloquência sempre fez parte dessa franquia.
No entanto, o melhor da participação de Christopher seria se o roteiro não tivesse em suas mãos, já que o artista não é tão reconhecido por esse quesito, mas sim a visão que ele apresenta para uma determinada história, podendo funcionar com algo até próximo do que Danny Boyle poderia fazer.
– Edgar Wright
A contratação de Edgar Wright seria, de fato, uma aposta um pouco mais arriscada, visto que ele não é acostumado a se envolver com projetos gigantescos, apenas com o cinema mais independente hollywoodiano. Seu único envolvimento – que acabou não dando certo – foi no primeiro Homem-Formiga, em que sua visão criativa foi jogada de lado, algo que o cineasta busca sempre deixar em tela com seu estilo característico de filmagem.
Wright poderia ser interessante ao buscar um lado mais dinâmico e diferenciado, o que poderia gerar uma repaginada perfeita para o futuro de 007.