Os 60 anos de Madonna em seus 5 melhores álbuns
Madonna, a rainha do pop, completa nessa quinta-feira (dia 16) seus 60 anos de idade. Apesar de sua longa carreira, a cantora parece se atualizar a cada novo lançamento, sempre buscando explorar as tendências musicais da atualidade e incorporar as mesmas aos seus trejeitos já comuns e facilmente reconhecíveis. É ainda interessante lembrar que, nesse mesmo ano, seu CD de estreia, o álbum homônimo, completa 35 anos, além da celebração dos 20 anos da divulgação de Ray of Light, um dos seus grandes trabalhos dos anos 90.
Dessa forma, montamos uma lista com os 5 melhores álbuns – porém sem ordem de relevância – que mostram a carreira de uma artista que sempre esteve a frente de seu tempo, tanto musical quanto visualmente:
– Like a Virgin (1984)
É impossível falar dos sucessos iniciais de Madonna sem começar com Like a Virgin. Muito mais que sua estreia em Madonna, de 83, que teve em “Holiday” seu maior sucesso, essa sequência veio já para colocar Madge ao lado de grandes nomes da primeira arte, como Bruce Springsteen, David Bowie, Michael Jackson, Queen, dentre outros, como o maior nome do período.
Recheado de clássicos que marcaram até a atualidade, os maiores destaques ficam aqui para as três primeiras canções: “Material Girl”, “Angel” e, a faixa-título, “Like a Virgin”.
– True Blue (1986)
Apesar de ainda ter aquele ar angelical, a cantora começava a mostrar aqui sinais da sua sensualidade das suas performances, algo que viria a ser um padrão na continuação de sua carreira. True Blue, apesar de vir seguinte aos grandes sucessos da sua obra anterior, fez com que ela não fosse esquecida pelo grande público e nem pelos críticos especializados, iniciando sua revolução na indústria musical.
Os maiores destaques e sucessos aqui são: “Papa Don’t Preach”, “Live to Tell” e “La Isla Bonita”.
– Like a Player (1989)
Difícil achar uma artista que estava tão ligada à cultura da música pop, principalmente com os sintetizadores, dos anos 80 como Madonna, e com esse terceiro disco na lista ela mostra ainda mais isso. Like a Player, lançado três anos depois do último da lista, ainda trazia uma bateria e baixos mais fortes, mostrando uma mistura com o rock, que tinha seu ponto alto também no período. Além disso, é um amadurecimento de apresentações, já que suas performances no palco se tornaram bem mais que um show, contendo algumas histórias dentro das próprias canções e um grande equipamento, algo próximo com os da atualidade.
Entre as principais músicas estão: “Like a Player”, “Express Yourself” e “Cherish”.
– Erotica (1992)
Apesar de não ser tão marcante para a crítica e para o público, é inegável como Erotica mexe com o estilo bem popular que a artista tinha na década passada. Afora ser um álbum extremamente experimental no seu quesito lírico e extremamente sensual, aonde muitas vezes as faixas são mais recitadas que cantadas, a batida obscura de grande parte do CD mostraram ainda um amadurecimento que buscava levar outros públicos para sua carreira.
Os destaques aqui são muitos, mas para destacar: “Erotica”, “Deeper and Deeper” e “Rain”.
– MDNA (2012)
Ok, esse salto temporal de 20 anos pode parecer um pouco estranho, mas faz sentido. Não que Madonna não tenha lançado nenhum grande trabalho ao longo desse período (Ray of Light e Confessions on a Dance Floor estão aí para mostrar ao contrário), mas em MDNA ela entendeu de vez a geração atual da música e encorpou na sua longeva arte. As batidas eletrônicas e os flertes com o rap, tornaram muitas dos cantos como algo de balada e a elevaram para um conhecimento do público novo, que necessitava entender de onde havia nascido toda essa atmosfera musical atual.
Os maiores destaques ficam são: “Girl Gone Wild”, “Turn Up the Radio” e “Give Me All Your Lovin'”.