Nanette O’Hare e a busca pela verdadeira identidade em “Todas as coisas belas”

” Você nunca teve vontade de largar alguma coisa que todo mundo faz você sentir que precisa continuar fazendo? Nunca teve vontade de… parar?”

“Você não está fada a ser igual ao seus pais. Você pode quebrar o ciclo. Pode ser quem você quiser. Mas vai pagar um preço por isso”

” A gaiola está aberta, mas todo mundo tem muito medo de sair, porque quem tenta, leva uma pancada, e é uma pancada e tanto.”

Em “todas as coisas belas”, Nanette tinha uma vida perfeita: melhor jogadora de time de futebol da sua escola (com um futuro brilhante pela frente), excelentes notas e pais que sempre a incentivavan. Porém, tudo começa a mudar quando seu professor e amigo Sr. Graves lhe dá de presente um livro chamado O ceifador de chicletes, um livro cult que a atrai desde a primeira página.

Sua adoração pela história é tão grande que ela conhece e se torna amiga do escritor Nigel Booker, que faz Nanette questionar suas próprias escolhas e a vida que tem. É através dele também que a moça encontra, e eventualmente apaixona-se, pelo jovem poeta Alex.

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Cada vez mais viciada e imersa no universo do livro, os questionamentos que Nannette encontra sobre sua verdadeira personalidade e gostos ficam cada vez mais evidentes, fazendo com que seus pais e ex companheiras do time não a reconheçam mais e ela acaba encontrando o apoio que precisa em Booker e Alex.

Quando  acha que as coisas começam a melhorar, problemas com Alex e sua mania de sempre querer proteger a si mesmo acabam deixando-a ainda mais perdida, fazendo Nanette ir para a terapia para tentar se encontrar. Ela percebe que passou a vida inteira fazendo coisas que nem mesmo gostava, mas que continuava fazendo para agrader aqueles ao seu redor.

“Todas As Coisas Belas” fala sobre literatura, padrões sociais, ser quem você é e aonde é o seu lugar no mundo. O livro é indicado para os amantes de “Perdão, Leonard Peacock” do mesmo autor.

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